Desde o último dia...

20 Setembro 2009 Demonstração "Combate Pela Vida" no âmbito do projecto "Um Dia Pela Vida" (Grupo principiante, Grupo avançado e Kumo Ana Nunes)
16 Agosto 2009 Apresentação da Kumo Ana Nunes no Luau de Tributo ao Sijo Adriano Emperado, em Maui, Havai
14 Agosto 2009 Demonstração dos 2 grupos (Grupo principiante e Grupo avançado) nas Festas do Escaroupim, em Salvaterra de Magos
08 Junho 2009 Demonstração dos 3 grupos nas Festas de Salvaterra de Magos, com Noite Havaiana
13 Abril 2009 Apresentação da Hula Halau O Nunes, com o Grupo avançado, na RTP 1 - programa Praça da Alegria, no Porto
14 Março 2009 Apresentação dos 3 grupos (Grupo principiante - 8 wahines, Grupo avançado - 4 wahines e solo), no Luau de Graduações Avançadas, em Benavente
21 Dezembro 2008 Apresentação dos 2 grupos (Grupo principiante - estreia de 5 wahines, Grupo avançado - 4 wahines com Sifu Ana) no Luau de Natal do Lim Kenpo, em Benavente
04 Outubro 2008 Apresnetação da Hula Halau no Estágio Internacional, em Viena de Austria, com Sifu Ana Nunes e Sibak Ana Jorge
12 Junho 2008 Demonstração dos 2 grupos nas Noites de Verão da Junta de Freguesia de Benavente
07 Junho 2008 Demonstração dos 2 grupos nas Festas de Salvaterra de Magos
01 Junho 2008 Apresentação oficial da Hula Halau, com 2 grupos (wahines e solo), no Luau Havaiano, em Vila Franca de Xira - esta apresentação teve um gosto bastante especial, pois para quem se recorda, tivemos a honrada presença do Olohe Solomon Kaihewalu, do Professor e da Aunty Lim, bem como do nosso Sigung Nuno Nunes e alguns outros Mestres internacionais
25 Maio 2008 Primeira apresentação da Hula Halau, com um grupo de 12 wahines, na Semana da Juventude em Salvaterra de Magos
12 Abril 2008 Primeira aula da Hula Halau O Nunes ministrada pela Sifu Ana Nunes

Uma breve história do Hula

“Se nós não mantivermos a cultura, não teremos nada para manter a nossa identidade.”


Fonte: Wikipedia

Uma breve história do Hula

Segundo a lenda, o Hula surgiu quando a Deusa Laka deu nascimento à dança num lugar sagrado do Havai chamado Ka'ana. Um outro relato conta que foi Hi'iaka que criou o Hula para acalmar a sua furiosa irmã, a Deusa do vulcão Pele. De uma forma ou de outra, o Hula foi presenteado ao povo havaiano através da Deusa, e à Deusa o povo havaiano brindou as Halaus (Escolas).
Por ser considerada uma dança sagrada, um presente divino, só os iniciados podiam dançar o Hula. Os dançarinos viviam em templos sujeitos a um regime de árduo treino e Kapu (proibições) apropriados á consagrada arte do Hula.

Passando de geração em geração, as crianças eram seleccionadas muito cedo para a Escola de Hula. No Halau eram afastadas das influências externas e o treino começava com a disciplina necessária para aprender esta forma de Arte.


Fonte: "The Art of Hula"

Quando os exploradores ingleses James Cook e George Vancouver chegaram ao Havai entre 1778 e 1792, ficaram surpreendidos com as cenas protagonizadas por centenas de dançarinos. Estes sincronizavam apresentações de cânticos harmoniosos, enquanto apresentavam difíceis movimentos de dança. Os cantos, ou Meles contavam histórias, as danças contavam as histórias em movimento. Apesar de não ser um ritual religioso, esta forma de expressão e de alegria era intitulada de Dança Sagrada, de Hula!
Conheciam-se cantos para cada ocasião, mas um dos mais importantes era o Canto de genealogia (o Canto da origem, da ascendência, da família). A linhagem pessoal consentia a importância e frequentemente a profissão na sociedade.
Relembrar e homenagear os ancestrais era um acontecimento absoluto. A cada família era permitido relembrar dez gerações anteriores. Só ao Rei era consentido relembrar mais do que dez estirpes.


Fonte: "The Art of Hula"

Em 1820, com a chegada da ordem autoritária dos missionários americanos, a rainha regente havaiana Ku’ahumanu proibiu a prática o Hula, que por ser considerado pouco sugestivo e desenquadrado foi denominado como um costume profano. Com esta “castração”, todas as Halaus foram obrigadas a encerrar as suas portas ao público, continuando a sua plena actividade de forma oculta. Desta forma, grande parte das tradições do Hula como o canto e na sua maioria a tradição Há’a (tradição que sugeria joelhos dobrados, um movimento de súplica aos deuses), desvaneceram.

No decorre do ano 1880, no reinado de David Kalakaua, também conhecido com o Monarca Feliz, houve um renascimento cultural possibilitando a abertura ao público das Halaus. Este encorajamento foi de tal forma que, na coroação do Rei em 1883 e novamente no seu aniversário, em 1886, as Halaus fizeram a sua apresentação. O Hula voltou a ser considerado a celebração pela Vida e a identidade da cultura havaiana.


Fonte: Wikipedia

“Hula é a linguagem do coração e portanto a batida do coração do povo havaiano”, afirmou o Rei.
O Rei Kalakaua não só adorou, como encorajou a cultura do Hula mas, infelizmente em 1891 morre, e com esta perca a cultura voltou a sofrer a desaprovação e a proibição, retrocedendo à sua forma oculta.
Por volta de 1960 o Hula e o canto havaiano renascem. Em honra do passado e com orgulho no presente, os havaianos dedicam-se não só ao seu aperfeiçoamento como à sua propagação. Hoje somos presenteados com dois estilos de Hula, o Hula Kahiko ou Hula Antigo, que usa danças e cânticos para relatar com orgulho a história, costumes, cerimonias e tradições do antigo Havai e seu povo; e o Hula A’uana ou Hula Moderno, a dança com a qual a maioria das pessoas está familiarizada, que combina coreografias e músicas mais alegres, contagiantes e espirituosas recontando a vida contemporânea nas ilhas.

Hula Halau O Nunes



A Hula Halau O Nunes nasceu com a bênção do Olohe Solomon Kaihewalu e da Kumu Kailani Koa (Sigung, 7º Dan - Kajukenbo). Estamos a semear esta dádiva, para num futuro próximo colhermos os seus frutos. Através do Hula e da sua história, desejamos partilhar, encantar e tocar no coração de cada Ser.